Os tradicionais programas de desenvolvimento de líderes nos ensinam técnicas para melhor comandar, motivar e obter o máximo resultado dos subordinados, alunos ou filhos – o referencial, portanto, é o outro. Mas não nos ensinam a lidar com nossas próprias emoções. Infelizmente, não nos ensinam a ser líderes mais eficazes de nossas vidas.
O problema é que, ao liderar, muitas vezes desafiamos as pessoas a mudar hábitos, posturas, atitudes, comportamentos, modos de pensar. Enfim, modificar a forma de encarar suas vidas.
Mas a mudança para ser efetiva deve começar dentro de cada um de nós. Mahatma Gandhi dizia algo que cai como uma luva aqui: “Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo.” Ou seja, quando deseja mudar algo, o líder deve começar a mudança por si mesmo. Só assim pode inspirar pelo exemplo e não apenas pelo discurso.
“Antes de pretender liderar os outros, é preciso aprender a liderar a sua própria vida.” Esta é a sugestão que sempre procuro dar principalmente aos jovens líderes. A competência de liderar a si mesmo não é uma questão técnica. Trata-se de algo intangível. Para liderar a si próprio, cada um precisa ter uma clara percepção dos seus pontos fortes e fracos, suas emoções e necessidades, seus desejos e impulsos.
O autoconhecimento permite saber o efeito que seus sentimentos têm não só sobre si mesmo, mas também sobre seu desempenho. Por exemplo, um líder que reconhece sua dificuldade em lidar com prazos muito curtos não deixa para fazer as coisas na última hora. Sabe que precisa planejar seu tempo cuidadosamente e delegar tarefas com antecedência.
Quem se conhece bem sabe, também, complementar-se. Assim, o planejador típico que não gosta de se envolver com o processo operacional deve cercar-se de pessoas executoras, artilheiros que sabem fazer gols. Já o executor nato, que atropela os fatos e imprime grande velocidade às ações, sem planejar muito, deve complementar a sua equipe com pessoas cautelosas que pensem mais e planejem bem.
Por isso, em vez de recrutar pessoas que agem exatamente como você, à sua imagem e semelhança, como ocorre na maioria das vezes, convém aprender a dotar sua equipe de competências complementares às suas. Mesmice rima com competitividade? Não; o que rima é diversidade!
Por César Souza (presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante).
Retirado do site:
Abraços e sucesso,
Camila Barros
Parabéns pela iniciativa de fazer um blog que se procura com discussões como o nosso futuro!
ResponderExcluirÉ dificil encontrar pessoas realmente preocupadas com sustentabilidade por exemplo. Infelizmente em muitos casos isso já virou termo da moda, mas pessoas realmente interessadas são raras!
Obrigada pelo comentário.E concordo com você, quando diz que é dificil achar blogs assim.
ResponderExcluirPosso assim dizer que aprendi com o tempo e cercada dos amigos que pra qualquer tipo de sucesso na vida, temos que pensar no futuro, não como uma coisa distante..mais como o presente..e através desses e outros ensinamentos..percebi que não adianta eu ser uma administradora, visando o lucro, sem olhar ao redor..através da sustentabilidade aprendi a ser literalmente o líder da minha vida..aplicando esse novo ensinamento não só na minha empresa...mais sim ..em tudo na minha vida e passando sempre adiante..
Desde já agradeço e indico outro blog de uma amiga que é tão preocupada com a sustentabilidade como eu...http://www.sustentabilidadecorporativa.com/
Abraços